Tentei controlar o pânico esvaziando um tubo de inseticida nela.
Desbaratada, a dita cuja passou a me perseguir pelos cantos, num misto de agonia e vingança.
João e Davi, que presenciaram toda a cena, começaram a correr atrás de mim e imitar o meu sapateado. Provavelmente acharam que fugir daquele bicho horrendo era uma nova brincadeira.
Eis que no meio do pisoteio ouço um nojento e sonoro "crack".
Era João, que tinha resolvido o problema pra mim.
Descolei o pobrezinho daquela massa branca, me livrei do cadáver e agradeci por ter três homens em casa.
Pelo menos nessa hora posso ser mulherzinha...