Os baixinhos viajaram de férias com o pai. 21 dias em Arraial d'Ajuda, Bahia. Deus os proteja de todo mal e perigo. E os livre das neuroses da mãe.
Amém.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Explicação
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Escaldada
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Encarnando o personagem
Gafe natalina
A festança de natal reuniu vovó, mamãe, irmãos, titios, priminhos e agregados. Os baixinhos-pequenos ficaram deslumbrados com a quantidade de presentes ao pé da árvore. Um deles avançou sobre o pacote mais colorido e quase estraçalhou o pobrezinho. Chamei a atenção:
- Não é assim, filho. Você tem que esperar quem comprou o presente dizer para quem ele é.
Ops...
- Nesse caso, é o papai noel, claro.
- Não é assim, filho. Você tem que esperar quem comprou o presente dizer para quem ele é.
Ops...
- Nesse caso, é o papai noel, claro.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Mistérios da meia noite
Os baixinhos estão caprichando na hora extra da bagunça e dormido cada vez mais tarde. Ontem, apliquei um sermão. Disse que já era quase meia noite e que eles estavam de férias, mas os vizinhos, não. Blá, blá, blá, blá...
Ao ouvir a palavra meia-noite, o baixinho-grande ficou enfeitiçado:
- Já é quase meia noite???
- Sim, trate logo de ir para cama.
Atrevido, ele retrucou:
- Agora é que eu não durmo mesmo.
Bem que ele podia virar abóbora.
Ao ouvir a palavra meia-noite, o baixinho-grande ficou enfeitiçado:
- Já é quase meia noite???
- Sim, trate logo de ir para cama.
Atrevido, ele retrucou:
- Agora é que eu não durmo mesmo.
Bem que ele podia virar abóbora.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Os reis e seu trono
Os baixinhos-pequenos são conhecidos pela mira ruim. A situação do banheiro é tão lastimável que é possível que o amigo leitor consiga sentir o ardor daí. João sequer se dá ao trabalho de segurar a torneirinha para garantir que o jato encontre seu destino correto. Vivo ensinando o velho mandamento:
- Filho, você tem que segurar o piu-piu e mirar na água.
Preguiçoso, ele responde:
- Ah, não, fico muito cansado. Segura pra mim?
Como diria o mestre, bem-aventurados os mansos, porque deles serão os banheiros.
- Filho, você tem que segurar o piu-piu e mirar na água.
Preguiçoso, ele responde:
- Ah, não, fico muito cansado. Segura pra mim?
Como diria o mestre, bem-aventurados os mansos, porque deles serão os banheiros.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Amor de vô
Vovô Pedrinho fez todo mundo chorar ao ler a cartinha que preparou para a formatura do baixinho-grande:
"Querido neto Pedro,
ufa, a primeira batalha terminou. Primeiro agradecemos a Deus, que é o Papai do Céu. Agradecemos ao papai, mamãe, as titias do Barquinho Amarelo, que além de meigas e carinhosas, souberam em primeiro lugar ensinar o a-e-i-o-u. Depois, juntando as letras do alfabeto, você conseguiu escrever 'Pedro', seu nome, que é orgulho do vovô.
Deixando o maravilhoso Barquinho Amarelo, que nós consideramos a melhor entre as melhores, você prestou o seu primeiro 'vestibular' em outro estabelecimento escolar. Vovô, vovó, papai, mamãe, titios, titias, primos, primas e irmãozinhos estamos confiantes que daqui para frente iremos nos orgulhar ainda mais deste pequeno homem chamado Pedro Lacerda de Carvalho.
Beijos do vovô Pedro."
"Querido neto Pedro,
ufa, a primeira batalha terminou. Primeiro agradecemos a Deus, que é o Papai do Céu. Agradecemos ao papai, mamãe, as titias do Barquinho Amarelo, que além de meigas e carinhosas, souberam em primeiro lugar ensinar o a-e-i-o-u. Depois, juntando as letras do alfabeto, você conseguiu escrever 'Pedro', seu nome, que é orgulho do vovô.
Deixando o maravilhoso Barquinho Amarelo, que nós consideramos a melhor entre as melhores, você prestou o seu primeiro 'vestibular' em outro estabelecimento escolar. Vovô, vovó, papai, mamãe, titios, titias, primos, primas e irmãozinhos estamos confiantes que daqui para frente iremos nos orgulhar ainda mais deste pequeno homem chamado Pedro Lacerda de Carvalho.
Beijos do vovô Pedro."
sábado, 14 de dezembro de 2013
Formatura
Filho, quero que saiba de uma coisa.
Pode ser que a voz me falte e as lágrimas ofusquem o papel. Talvez minhas mãos fiquem trêmulas e deixem escapulir as palavras que singelamente rascunhei para você. Posso ficar como boba lá na frente, tentando, em vão, traduzir o orgulho que transborda no meu peito.
Se isso acontecer, olhe no fundo dos meus olhos.
Veja seu reflexo neles.
Isso explica tudo.
Pode ser que a voz me falte e as lágrimas ofusquem o papel. Talvez minhas mãos fiquem trêmulas e deixem escapulir as palavras que singelamente rascunhei para você. Posso ficar como boba lá na frente, tentando, em vão, traduzir o orgulho que transborda no meu peito.
Se isso acontecer, olhe no fundo dos meus olhos.
Veja seu reflexo neles.
Isso explica tudo.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Despedida
O desembarque do Barquinho Amarelo está doendo fundo no baixinho-grande. Ele sabe que é para melhor. Ele sabe que é inevitável. Ele sabe que chegou a hora. Mas dói mesmo assim. Na semana da formatura, passamos na porta da escola nova. Tentei animá-lo:
- Olha lá, filhinho, sua escola é linda demais, né?
- Não é a minha escola ainda.
E caiu no choro.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Felicidade garantida
Temos um vizinho da cabecinha branca conhecido pelo seu mau humor. Passa por todos com a cara fechada e emite uma espécie de rosnado que, ao que tudo indica, equivale a um 'oi'. Ele dá tudo para não ter que cumprimentar os outros. A menos que esses outros sejam os meus pimpolhos, por quem o velhinho tem verdadeira adoração. Quando se encontra com a tropinha, ele chega até a sorrir. Já o vi se assentar no chão da garagem para ler com os três o livrinho que a escola manda no fim de semana. Dia desses, depois de muito apertar as bochechas dos baixinhos, ele se voltou para mim e disse:
- Você é a mulher mais feliz do mundo. E nem deve saber disso.
Eu até sei, vizinho.
Mas, obrigada por me lembrar.
- Você é a mulher mais feliz do mundo. E nem deve saber disso.
Eu até sei, vizinho.
Mas, obrigada por me lembrar.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Do coração
Sofrimento
O baixinho-grande está uma pilha de nervos. A proximidade da formatura tem deixado o pobrezinho choroso e sofrido. Mais do que o medo do novo, dói o abandono do velho, onde ele manteve sua zona de conforto pela vida inteira. Em uma das crises de choro injustificadas, dei um abraço apertado e tentei acalentá-lo:
- Meu bem, respire fundo, você precisa se acalmar.
Aos prantos, ele respondeu:
- Estou tentando, mãe, mas não consigo.
Nossa Senhora das Mães dos Filhos Crescidos, não tem jeito de sofrer por ele, não?
- Meu bem, respire fundo, você precisa se acalmar.
Aos prantos, ele respondeu:
- Estou tentando, mãe, mas não consigo.
Nossa Senhora das Mães dos Filhos Crescidos, não tem jeito de sofrer por ele, não?
Dor de cotovelo
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Escorregão
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