sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Dor de cotovelo manda lembranças
Praia é linda, menino adora, é tudo de bom, eu sei.
Mas, jura que só eu fiquei incomodada com o Pedro nadando sozinho em alto mar?
E o que dizer sobre Davi e João lutando MMA dentro d'água?
Mas nada, nada mesmo, se compara a essa desastrosa homenagem do Vivi ao (argh) Cruzeiro:
Quem acha que esses meninos estão precisando de mãe põe o dedo aqui, que já vai fechar.
Mas, jura que só eu fiquei incomodada com o Pedro nadando sozinho em alto mar?
E o que dizer sobre Davi e João lutando MMA dentro d'água?
Mas nada, nada mesmo, se compara a essa desastrosa homenagem do Vivi ao (argh) Cruzeiro:
Quem acha que esses meninos estão precisando de mãe põe o dedo aqui, que já vai fechar.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Quebrando o clima
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Vivendo e aprendendo
Uma salva de palma para mim, que aprendi a lição do ano passado e fiz uma poupancinha para comprar o material escolar triplo à vista.
\o/
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Sofrendo
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Tratamento de choque
No carro, um baixinho-pequeno ouviu um não qualquer e desabafou:
- Você não é uma mãe muito boa.
Pausa para uma explicação.
Sempre morri de medo de que eles começassem com essa moda. É um passo para o 'eu te odeio', que vejo tantas crianças vomitando contra as mães por aí. Já prevendo que isso um dia me aconteceria, coloquei em prática uma estratégia que estava engatilhada há tempos.
Imediatamente, estacionei o carro e determinei:
- Desce do carro.
- O que?
- Desce do carro agora.
- Como?
- Vá procurar uma mãe melhor que eu por aí.
- Que isso, mãe?
- Isso mesmo que você ouviu. Se eu não sou uma mãe muito boa, procure outra.
Silêncio triplo.
- Também vou procurar um filho que seja mais agradecido que você. Tenho certeza que tem um monte de criança querendo uma mãe como eu.
E comecei o blá, blá, blá de sempre, que nunca mais será o mesmo depois dessa.
Assim espero.
- Você não é uma mãe muito boa.
Pausa para uma explicação.
Sempre morri de medo de que eles começassem com essa moda. É um passo para o 'eu te odeio', que vejo tantas crianças vomitando contra as mães por aí. Já prevendo que isso um dia me aconteceria, coloquei em prática uma estratégia que estava engatilhada há tempos.
Imediatamente, estacionei o carro e determinei:
- Desce do carro.
- O que?
- Desce do carro agora.
- Como?
- Vá procurar uma mãe melhor que eu por aí.
- Que isso, mãe?
- Isso mesmo que você ouviu. Se eu não sou uma mãe muito boa, procure outra.
Silêncio triplo.
- Também vou procurar um filho que seja mais agradecido que você. Tenho certeza que tem um monte de criança querendo uma mãe como eu.
E comecei o blá, blá, blá de sempre, que nunca mais será o mesmo depois dessa.
Assim espero.
Matando a mãe de vergonha
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Licença poética
Fomos à missa no domingo. O baixinho-grande, pouco habituado aos ritos católicos, quis saber o que era 'aquilo' que o padre estava dando para as pessoas comerem. Expliquei que era a hóstia, alimento sagrado que representa o corpo de Cristo. E que naquela taça onde a hóstia era mergulhada havia vinho, uma representação do sangue de Cristo.
Após ouvir atentamente as explicações, ele sugeriu:
- Mãe, por que o padre não coloca catchup? Parece muito mais com sangue. E ainda ia deixar essa torradinha uma delícia!
Após ouvir atentamente as explicações, ele sugeriu:
- Mãe, por que o padre não coloca catchup? Parece muito mais com sangue. E ainda ia deixar essa torradinha uma delícia!
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Nostalgia
Tem gente começando a contagem regressiva para os oito anos:
- Mãe, faltam exatos dois meses para o meu aniversário.
- Pois é, filho.
- Você não está feliz?
- Estou. Mas fico um pouco triste por vocês estarem crescendo. Coisa de mãe.
- Mas filho é filho pra sempre, ué.
Por favor, querido, lembre-se disso quando estiver maior do que eu.
- Mãe, faltam exatos dois meses para o meu aniversário.
- Pois é, filho.
- Você não está feliz?
- Estou. Mas fico um pouco triste por vocês estarem crescendo. Coisa de mãe.
- Mas filho é filho pra sempre, ué.
Por favor, querido, lembre-se disso quando estiver maior do que eu.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Pulo do gato
João termina de almoçar e pergunta:
- E agora?
- E agora o que, filho?
- O que a gente vai comer?
- Nada.
- Nada?
- Nada.
- Mas eu tô com fome.
- Não está. Você almoçou e repetiu. Isso não é fome.
- É sim.
- Não é, não. É vontade de comer.
- Minha barriga nem tá enchida ainda.
- Quer dizer que, para ficar satisfeito, você come até a barriga quase explodir?
- É. E quando ela tá bem cheia eu vou lá e faço cocô. Aí cabe mais.
- E agora?
- E agora o que, filho?
- O que a gente vai comer?
- Nada.
- Nada?
- Nada.
- Mas eu tô com fome.
- Não está. Você almoçou e repetiu. Isso não é fome.
- É sim.
- Não é, não. É vontade de comer.
- Minha barriga nem tá enchida ainda.
- Quer dizer que, para ficar satisfeito, você come até a barriga quase explodir?
- É. E quando ela tá bem cheia eu vou lá e faço cocô. Aí cabe mais.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Arrancando suspiros
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Falência
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Reinado
A nova moda do João é se colocar no lugar do porquinho da rainha vermelha do filme Alice no País das Maravilhas. Tudo o que tenho que dizer é:
- Preciso de um porco aqui.
Ele rapidamente se deita no chão, levanta a blusa e alegremente oferece a pança branquinha para eu descansar os meus pés doloridos. Eu devia estranhar a nova mania, eu sei.
Mas, como boa rainha que sou, tudo o que desejo é vida longa ao meu reinado.
- Preciso de um porco aqui.
Ele rapidamente se deita no chão, levanta a blusa e alegremente oferece a pança branquinha para eu descansar os meus pés doloridos. Eu devia estranhar a nova mania, eu sei.
Mas, como boa rainha que sou, tudo o que desejo é vida longa ao meu reinado.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Irmãos metralhas
Precisei ir ao banco para fazer uma transferência diretamente no caixa. Como a tropinha foi comigo, fiz mil recomendações, porque banco está longe de ser parque de diversões. Passamos pela porta giratória, pegamos a senha, descemos a escada e aguardamos a nossa vez. Enquanto eu estava sendo atendida, eles se comportaram como eu nunca vi antes. "Estão crescendo", pensei comigo, satisfeita. Que nada. Foi só eu relaxar para a bagunça começar. Subindo as escadas para ir embora, Pedro correu na frente, chamando a patota, que já começava o seu barulhento fuzuê.
Quando eu terminei de subir a escadaria, Pedro já estava na sua terceira volta da porta giratória. E os baixinhos estavam na fila, esperando a sua vez de subverterem a ordem. Para a minha alegria, o segurança, que observava toda a cena, rapidamente entrou em ação:
- Obedeçam sua mãe, crianças. Ou vou ser obrigado a prender vocês.
Era tudo o que eu precisava. Dei o meu olhar rasante para confirmar a gravidade da repreenda e eles ficaram feito estátuas, envergonhados e arrependidos.
Aquele guarda nunca vai saber, mas se tornará a pessoa mais citada nos meus sermões.
Te devo uma, seu guarda.
Quando eu terminei de subir a escadaria, Pedro já estava na sua terceira volta da porta giratória. E os baixinhos estavam na fila, esperando a sua vez de subverterem a ordem. Para a minha alegria, o segurança, que observava toda a cena, rapidamente entrou em ação:
- Obedeçam sua mãe, crianças. Ou vou ser obrigado a prender vocês.
Era tudo o que eu precisava. Dei o meu olhar rasante para confirmar a gravidade da repreenda e eles ficaram feito estátuas, envergonhados e arrependidos.
Aquele guarda nunca vai saber, mas se tornará a pessoa mais citada nos meus sermões.
Te devo uma, seu guarda.
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