No supermercado, fomos atendidos por uma funcionária surda. Foi a primeira vez que os baixinhos-pequenos viram alguém com deficiência auditiva. Apesar do alto-astral da mocinha, eles ficaram assustados com os gestos e sons que ela emitia. Tentei tranquilizá-los:
- Está tudo bem, crianças. Ela é igual a todo mundo. A única diferença é que ela fala com as mãos, estão vendo?
Fazendo de conta que estava achando tudo muito natural, o baixinho-grande tentou ajudar:
- Isso, irmãos, o importante é que ela está viva, né, mãe?