A tropinha dormiu na casa do pai e se atrasou para o início da aula. O baixinho-grande, responsável que só ele, abriu a boca a chorar quando percebeu que perderia o primeiro horário. Eu, que estava lá para entregar um material que tinha ficado para trás, tentei consolá-lo:
- Filho, essas coisas acontecem. O bom de ser frequente é poder faltar de vez em quando.
- Eu sei, mãe. Só estou chorando porque fiquei triste e não gostaria que isso tivesse acontecido. Me deixa chorar que passa.
Vai, boba.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Libertação
Todo dia é a mesma santa luta para fazer o para casa. Choro, morrinha e muita enrolação em dose dupla. Dividi o problema com uma das professoras. Ela, surpresa, disse que nada daquilo acontecia na sala de aula. E que o Davi, especialmente, já dava conta de fazer o para casa sozinho.
Dei uma dura no baixinho e paguei para ver.
O resultado foi esse:
Estou até agora sem saber se rio ou choro.
Dei uma dura no baixinho e paguei para ver.
O resultado foi esse:
Estou até agora sem saber se rio ou choro.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Inverno poético
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Negação matemática
O baixinho-grande estava fazendo para casa de matemática e pediu para eu conferir o resultado de algumas contas na calculadora.
Na primeira conferência, resultado errado.
Ele refez a conta e o resultado foi o mesmo do início.
Então, eu refiz a conta.
Quer saber o resultado do mistério?
Quem tinha errado era eu.
o.O
Na primeira conferência, resultado errado.
Ele refez a conta e o resultado foi o mesmo do início.
Então, eu refiz a conta.
Quer saber o resultado do mistério?
Quem tinha errado era eu.
o.O
domingo, 26 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Cheirinho de neném novo
Ando sumida, eu sei.
Mas tudo tem um por quê.
Pausa para o suspense.
Pronto, chega.
É que meu quarto filho nasceu há três meses. :)
Estou na conchinha, lambendo a cria.
A boa notícia é que a licença-maternidade está terminando e logo poderei retornar às minhas atividades normais.
Torçam por nós.
Mas tudo tem um por quê.
Pausa para o suspense.
Pronto, chega.
É que meu quarto filho nasceu há três meses. :)
Estou na conchinha, lambendo a cria.
A boa notícia é que a licença-maternidade está terminando e logo poderei retornar às minhas atividades normais.
Torçam por nós.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Gastando o estoque
Temos gostado muito de ir ao estádio.
Lá, eu, que sou avessa aos palavrões, tenho que fazer ouvido de penico.
Os meninos, escandalizados, observam a minha reação a cada homenagem ao juiz.
Tive que admitir que, nos estádios, o linguajar era livre.
Davi, que não é nada bobo, quis tirar proveito:
- Posso falar um palavrão, mãe?
- Não, Davi.
Ele, decepcionado, desabafou:
- Puxa vida... Eu sei tantos!
Lá, eu, que sou avessa aos palavrões, tenho que fazer ouvido de penico.
Os meninos, escandalizados, observam a minha reação a cada homenagem ao juiz.
Tive que admitir que, nos estádios, o linguajar era livre.
Davi, que não é nada bobo, quis tirar proveito:
- Posso falar um palavrão, mãe?
- Não, Davi.
Ele, decepcionado, desabafou:
- Puxa vida... Eu sei tantos!
terça-feira, 14 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Herança maldita
O baixinho-grande estava estudando a colonização do Brasil. Indignado, ele veio reclamar comigo:
- Mãe, senta que eu vou te contar um absurdo. Sabe o que os portugueses faziam com os bandeirantes? Cobravam uma fortuna de imposto todo ano e ainda ficavam com a maior parte de todo o ouro que eles encontravam. Pode uma coisa dessa?
Nem tive coragem de contar que o Brasil-Colônia ainda não acabou.
- Mãe, senta que eu vou te contar um absurdo. Sabe o que os portugueses faziam com os bandeirantes? Cobravam uma fortuna de imposto todo ano e ainda ficavam com a maior parte de todo o ouro que eles encontravam. Pode uma coisa dessa?
Nem tive coragem de contar que o Brasil-Colônia ainda não acabou.
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