quinta-feira, 31 de julho de 2014

Padecendo

Para casa do baixinho-grande:

"Com a ajuda de um responsável, escolha um cômodo de sua casa. Em uma caixa de sapato, represente este cômodo através de uma maquete. Seja criativo e use materiais reciclados e alternativos. Capriche!"



Duas considerações:

1) Preciso me lembrar de sempre morar em lugares pequenos. 
2) Preciso guardar energia para quando trabalhos como esse forem em dose dupla. 


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Inverno congelante

Só eu que morro de dó de dar banho em filho nesse frio?
Que mal fazem uns macucos de vez em quando, né?


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Degustando

Chegando na escola, João mal se conteve para contar a aventura do fim de semana para os coleguinhas:

- Gente, gente! Eu comi inseto!

Sabe o que é pior? 
Foi verdade. 

Maternidade


No trabalho, ganhamos uma estagiária boazinha toda vida. Apesar da pouca idade, ela é proativa, responsável, e muito, muito dedicada. Faz várias coisas ao mesmo tempo e nunca reclama de nada.

Hoje ela nos contou o seu segredo: tem uma filhinha de oito meses. 

Tá explicado. 

Otimista


João comemorando o início da aventura pelo vídeo game do irmão grande:

- Olha, cheguei em dezesétimo!


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sem frescura

Estávamos na casa de uns amigos e o baixinho-grande sentiu sede. Fomos à cozinha. É verdade que já somos de casa, mas achei que seria demais ficar fuçando os armários em busca de copo. Peguei uma simpática cumbuquinha que estava em cima da geladeira e coloquei um tantinho de água. Ele bebeu com a boca boa, com fartas goladas. Já satisfeito, comentou:

- Água é uma coisa boa, né, mãe?
- Demais, filho. 
- Essa estava ótima. 
- É mais gostosa quando a gente está com sede, não é? 
- É... mas essa estava com gostinho de ração.  

Foi quando percebemos que a cumbuca era o pratinho da cachorrinha de estimação. 

Espero que ela não se importe.  

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Virando o jogo

Na volta da escola, tivemos que passar no supermercado para comprar algumas frutas de emergência. Os pimpolhos são ferozes no consumo de bananas, peras e maçãs. Passar um dia sem elas pode causar uma rebelião de grandes proporções. 

O baixinho-grande, cansado da labuta do dia, ameaçou reclamar do pit stop. Como uma onça, apliquei o bom e velho discurso de toda mãe:

- Ah, vocês estão cansados? Pois saibam que eu estou muito mais! Além de trabalhar o dia todo, correr de lá para cá para levar e buscar vocês na escola, cuidar da casa, enfrentar o fogão, lavar e passar roupa, ainda tenho que suar para garantir que vocês tenham frutas gostosas e fresquinhas sempre à disposição. Vocês tinham é que agradecer por ter uma mãe que faça isso tudo por vocês. Blá, blá, blá...

Ao fim do sermão, o baixinho-grande fez carinha de choro e desabafou:

- Tá certo, mãe. Só não precisa falar assim com a gente.

Nocaute. 


Água na boca


















Taí uma coisa que eu sempre quis fazer. 
Chega a dar água na boca.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Be happy

Você percebe que seus baixinhos estão crescendo quando eles começam a te responder assim: 

- Tudo bem, Vivi?
- I'm okay, thank you.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Volta às aulas



- João, do que você mais sentiu falta durante as férias?

- Da merenda e do recreio.

Sabe de nada, inocente. 

Sem vergonha

Ontem à noite, depois de exatos 30 dias de férias, perguntei ao baixinho-grande se ele estava animado para recomeçar as aulas. A resposta dele me fez voltar no tempo:   

- Mais ou menos, tenho que fazer o para casa de ciências. 

Pelo visto, sem vergonhice também é hereditária. 

domingo, 13 de julho de 2014

Torcida



- Vivi, quem você gostaria que tivesse vencido a Copa do Mundo?

- Os Estados Dosunidos.

Campeões


Com licença, mas aqui existem leitores da Alemanha que merecem ser abraçados e festejados pela linda seleção que têm. 

Que invejinha boa de vocês!

S2


sábado, 12 de julho de 2014

Incentivando

O baixinho-grande cismou de me ensinar a jogar bola. Expliquei que não levava jeito para futebol, que morria de medo de ganhar uma bolada, que ele tinha irmão para isso, que era muito mais divertido jogar com criança, blá, blá, blá.

De nada adiantou, é claro. 

Com toda paciência do mundo, ele começou um bate bola discreto e me deu instruções como se fosse um treinador. Ao ver que eu estava menos ressabiada, tentou incentivar: 

- Viu, mãe? Até que você leva jeito. Parece que não, mas existe alguma coisa boa em você. 

Eu também te amo, filhinho. 


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Timão

A família Lacerda está em festa porque acabou de formar o seu primeiro time de futsal masculino. O reforço vem do tio Helio e chegará em novembro. Já estamos na torcida para que ele se livre da sina dos nomes compostos e seja o mais Miguel possível. 


E que venha com muita saúde, porque amor ele já tem demais!

S2

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Envelhecendo

Depois de tomar um longo banho para tirar o pretume, João apontou a mãozinha enrugada e protestou:

- Viu, mãe? Agora eu fiquei velhinho.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Ressaca

Não ligo pra futebol, é verdade. 

Mas saber que o filhote, que assistiu ao jogo com o pai, soluçou de tanto chorar porque não vai ver o Brasil na final da Copa foi demais para o meu coração de mãe.

Seleção, você me deve uma.