sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Halloween
João, de madrugada, pergunta do quarto:
- Mãe, hoje já é amanhã?
- Já, filho.
- Então, feliz dia da abóbora para você!
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Tomou, papudo?
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Escala
Dosagem
O baixinho-grande está tomando antibiótico. Dois dias depois do início tratamento, quem começou a apresentar os mesmos sintomas fui eu. Vivi, prestativo que só ele, tratou de dar jeito na ziguizira:
- Mãe, vou falar pro Pedro deixar um pouquinho do remédio dele pra você.
- Obrigada, Vivi.
- Mas é de criança, tá?
- Tudo bem, filhinho.
- É, não deve ter problema mesmo. Você é pequena igual criança, né?
- Mãe, vou falar pro Pedro deixar um pouquinho do remédio dele pra você.
- Obrigada, Vivi.
- Mas é de criança, tá?
- Tudo bem, filhinho.
- É, não deve ter problema mesmo. Você é pequena igual criança, né?
Honestidade
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Ponto de vista
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Adolescência
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Indiscreto
Do lado de fora do prédio, um casal apaixonado manifestava seu amor em um beijo acalorado. Davi, curioso que só ele, não tirava os olhos dos pombinhos. Apressei-me em abrir a portaria e colocar a tropinha para dentro. Os dois irmãos entraram, mas Davi permaneceu estático, tentando entender a cena. Chamei a atenção:
- O que você tanto olha, filhinho?
Ele, sem tirar os olhos do casal, respondeu com outra pergunta:
- Eles não vão parar nunca?
- O que você tanto olha, filhinho?
Ele, sem tirar os olhos do casal, respondeu com outra pergunta:
- Eles não vão parar nunca?
Só pra lembrar
Rebobinemos o post do piti do João por causa do brinquedo que ganhou de dia das crianças:
"Calmamente, peguei o presente ainda embrulhado e disse:
- Você não quer? Ótimo, tem um monte de outras crianças que vão querer, tenho certeza."
Davi, mais que depressa, fez questão de lembrar:
- Eu sou outra criança, tá, mãe?
"Calmamente, peguei o presente ainda embrulhado e disse:
- Você não quer? Ótimo, tem um monte de outras crianças que vão querer, tenho certeza."
Davi, mais que depressa, fez questão de lembrar:
- Eu sou outra criança, tá, mãe?
Melhor do que a encomenda
Os pequenos ganham presentes três vezes ao ano: aniversário, dia das crianças e natal. Dá para imaginar a expectativa que ronda cada data dessa, não dá? As recomendações triplas sobre os brinquedos aumentam com a proximidade dos dias. João costuma ser o mais afoito, faz questão de garantir que eu entenda precisamente todas as especificações da encomenda. Eu até entendo. Só não atendo, claro. Se eu for me render à pressão de menino pequeno, estarei perdida.
Nesse dia das crianças, especialmente, fiz questão de escolher um brinquedo sem apelo comercial para cada um.
E me preparei para a frustração.
João foi o que mais protestou, não se deu nem ao trabalho de abrir o embrulho. Quando percebeu que o formato era diferente do que ele queria, virou bicho. Parecia um pequeno tirano. Chorou, esperneou, fez pirraça e deixou os irmãos boquiabertos.
Calmamente, peguei o presente ainda embrulhado e disse:
- Você não quer? Ótimo. Tem um monte de outras crianças que vão querer, tenho certeza.
E segui com a minha ameaça. Aos poucos, ele foi voltando a si. Enxugou as lágrimas, pegou o presente e desembrulhou com pouco caso. Descobriu um joguinho de tabuleiro super legal. Precisou conter o sorriso, porque demonstrar satisfação seria demais. Pouco tempo depois, estavam os três sentadinhos, brincando juntos.
Exatamente como eu imaginei.
Bem melhor que a encomenda.
Nesse dia das crianças, especialmente, fiz questão de escolher um brinquedo sem apelo comercial para cada um.
E me preparei para a frustração.
João foi o que mais protestou, não se deu nem ao trabalho de abrir o embrulho. Quando percebeu que o formato era diferente do que ele queria, virou bicho. Parecia um pequeno tirano. Chorou, esperneou, fez pirraça e deixou os irmãos boquiabertos.
Calmamente, peguei o presente ainda embrulhado e disse:
- Você não quer? Ótimo. Tem um monte de outras crianças que vão querer, tenho certeza.
E segui com a minha ameaça. Aos poucos, ele foi voltando a si. Enxugou as lágrimas, pegou o presente e desembrulhou com pouco caso. Descobriu um joguinho de tabuleiro super legal. Precisou conter o sorriso, porque demonstrar satisfação seria demais. Pouco tempo depois, estavam os três sentadinhos, brincando juntos.
Exatamente como eu imaginei.
Bem melhor que a encomenda.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Felicidade
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Mãe de goleiro
O baixinho brilhou na estreia no time da escola. Fechou o gol como o São Víctor, do meu Galão da Massa, na campanha da conquista da Libertadores.
Fiquei duplamente feliz com o seu desempenho. Primeiro, por ele, é claro. Depois, pela minha reputação, porque esse negócio de ser mãe de goleiro não é fácil, não.
Fiquei duplamente feliz com o seu desempenho. Primeiro, por ele, é claro. Depois, pela minha reputação, porque esse negócio de ser mãe de goleiro não é fácil, não.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Seleção
O baixinho-grande vai disputar sua primeira partida de futebol pelo time da escola. O oponente é um colégio tradicional nas práticas esportivas, o que faz do jogo praticamente uma final de copa do mundo. O problema é que a disputa será na casa do adversário, que fica do outro lado da cidade.
- Filho, acho que não vou conseguir te levar lá. Como vou fazer para buscar os irmãos na escola, atravessar a cidade e chegar antes de o jogo começar?
- Não se preocupe, mãe. Deve ter um ônibus para levar a gente. É assim com toda seleção.
- Filho, acho que não vou conseguir te levar lá. Como vou fazer para buscar os irmãos na escola, atravessar a cidade e chegar antes de o jogo começar?
- Não se preocupe, mãe. Deve ter um ônibus para levar a gente. É assim com toda seleção.
Direito de criança
Os baixinhos decidiram quebrar o porquinho que cultivavam coletivamente há quase um ano. A decisão da partilha foi unânime: todo o dinheirinho seria dividido igualmente por três. A chacina rendeu a fortuna de treze reais em moedinhas para cada um. Preocupada com a aplicação da quantia, propus:
- Que tal a gente tomar sorvete com esse dinheiro? Cada um vai poder escolher o que quiser.
João foi o primeiro a protestar:
- Com o nosso dinheiro não, criança toma soverte com dinheiro de adulto.
- Que tal a gente tomar sorvete com esse dinheiro? Cada um vai poder escolher o que quiser.
João foi o primeiro a protestar:
- Com o nosso dinheiro não, criança toma soverte com dinheiro de adulto.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Dúvida escatológica
domingo, 5 de outubro de 2014
Sangue bom
sábado, 4 de outubro de 2014
Irmão mais velho
Os baixinhos-pequenos estão com a irritante mania de retrucar. O que começa com um simples "foi você" de um e o "não fui eu" de outro termina em uma gritaria sem precedentes. Às vezes, em pescotapas também. Ontem, perdi a paciência com os dois:
- Chega! Ninguém é obrigado a ficar ouvindo esse escândalo o tempo inteiro!
Resignado, o baixinho-grande pensou alto:
- Eu sou...
- Chega! Ninguém é obrigado a ficar ouvindo esse escândalo o tempo inteiro!
Resignado, o baixinho-grande pensou alto:
- Eu sou...
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