O baixinho-grande está uma pilha de nervos. A proximidade da formatura tem deixado o pobrezinho choroso e sofrido. Mais do que o medo do novo, dói o abandono do velho, onde ele manteve sua zona de conforto pela vida inteira. Em uma das crises de choro injustificadas, dei um abraço apertado e tentei acalentá-lo:
- Meu bem, respire fundo, você precisa se acalmar.
Aos prantos, ele respondeu:
- Estou tentando, mãe, mas não consigo.
Nossa Senhora das Mães dos Filhos Crescidos, não tem jeito de sofrer por ele, não?