Ligaram da escola pedindo para levar Davi ao médico.
Muito choro, pouco apetite e mão no ouvido.
Qual não foi minha surpresa ao encontrar o convalescente com a carinha boa, bochechas rosadas e bem disposto.
- Tem certeza que esse é o menino doente? - perguntei à professora.
- É que ele começou a melhorar agora - respondeu, meio sem graça.
Contrariada, levei o baixinho ao tio pediatra.
Lá o diagnóstico foi o mesmo: manha, carência e coisas afins.
No dia seguinte estava todo mundo na escola de novo.
E Pedro, no auge da sua experiência, explicou à professora:
- Não se preocupe. Bebês choram mesmo.