terça-feira, 19 de novembro de 2019

Faminto

Enquanto eu levava um irmão ao hospital para descobrir do que se tratavam as tais dores misteriosas, o irmão-igual foi ficando na casa da professora particular e acabou almoçando por lá.

Faminto como sempre, voltou para a casa satisfeito:

- Mãe, comi a melhor comida da minha vida.
- Que bom, filho. O que tinha de especial?

Como se estivesse diante do maior banquete de todos os tempos, começou a enumerar:

- Folhas. Amendoim. Frutas. Batata doce. E um feijão desconhecido. Como é que chama mesmo?
- Não sei, eu não estava lá.
- Len..., lena... ah, lentilha.


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