quinta-feira, 14 de abril de 2016

Driblando a marcação

Tento, ao máximo, impedir que os baixinhos digam palavras feias. Nem me refiro aos palavrões, porque estes eles sequer cogitam pronunciar. Mas, às vezes, acaba escapando uma ou outra feiurinha, aprendida com os coleguinhas da escola. A maioria é até inofensiva, devo confessar. Mas, para não perder o controle, barro todas elas na porta de casa.

Outro dia, num momento de desabafo, os irmãos-iguais encontraram uma maneira de driblar a minha patrulha:

- Bos - começou o Davi
- Ta - terminou o João

Ta-cho foi a cara que eu fiquei.


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