quarta-feira, 3 de abril de 2013

Revolução das mães

Quem deu às mães o direito de sonhar com um banho tranquilo e sereno? Doce ilusão. Banhos com duração superior a cinco minutos, de porta fechada e sem confusões, nunca podem sair impunes. 

Isso é o que todos os filhos pensam, quase sempre com razão. 

Não mais comigo, meu bem.
Hoje, comecei o meu processo de libertação. Disposta a retomar a autonomia e o desfrute do meu banho, provei que sou capaz de ignorar a casa caindo do lado de fora do banheiro.

Assim que entrei debaixo do chuveiro, veio do quarto um grito estridente seguido de um choro assustador. Alguém está gravemente ferido, pensei comigo. Antes de sair ensaboada e descabelada do banheiro, respirei fundo e interroguei a testemunha grande:

- Pedro, o que está acontecendo aí?
- Um irmão bateu no outro.
- Machucou?
- Machucou.
- Está saindo sangue?
- Não.

Pois bem. Fosse o que fosse, podia esperar.
E voltei para o meu banho, linda e loira. 
Praticamente uma vitoriosa.

Se eu posso, você também pode.
Repita comigo: eu posso, eu quero, eu consigo!

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