segunda-feira, 4 de abril de 2016
Autocrítica
Flagrei o baixinho-grande pelejando com a letra no para casa. Escreveu, desmanchou, tentou mudar o formato, desmanchou de novo. Curiosa, perguntei o que o estava incomodando.
- Acho minha letra muito feia, mãe.
- Não se preocupe, filho. Nem todo mundo tem a letra bonita mesmo. O importante é que ela seja legível.
Não satisfeito, ele continuou:
- Como chama aquele caderno de desenho de letras?
- Caderno de caligrafia.
- Você compra um para eu treinar?
Ainda hoje me pergunto se esse meu baixinho é de verdade.
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