Bingo. Não demorou muito para que o primeiro desse uma topada na parede e, chorando, viesse pedir colo. Impiedosa, cumpri minha promessa:
- Não adianta nem vir me contar, pode ir direto pra cama.
Resignado, o baixinho ferido se deitou e dormiu, soluçando de tanto chorar. Acordou com o dedo da mão roxo e inchado, só para me matar de culpa. Ele, vingativo, ainda tripudiou:
- Você não quis ver, agora meu dedo nem dobra mais.
Se praga de mãe tem poder, condenação de filho tem mais ainda. E, vá por mim, dói muito mais.