Como nem tudo é tão simples como parece, comecei a apresentar alguns poréns da boa ação. E, para cada dificuldade colocada, Pedro dava uma resposta rápida e certeira:
- Como vamos fazer com as meninas da creche? Não vamos ter presentes para elas.
- A gente pega uns brinquedos usados, que podem ser de menino e menina, embala e doa também.
- Os novos também vão ser doados no papel de presente, né?

- E se uma criança gostar mais do presente da outra e der briga depois?
- É só eles emprestarem um para o outro. Tudo é de todo mundo, igual a gente faz.
- Mas como vamos explicar aquele monte de presente chegando fora de data comemorativa?
- Aí não, né, mãe? Brinquedo é brinquedo e criança tem que brincar sempre, uai.
Decidi parar de complicar.
Já percebi que dividir os brinquedos será o melhor presente que eles poderão ganhar.