quarta-feira, 21 de maio de 2014

Carência

João tá que não se aguenta de ciúme com a atenção dedicada ao Vivi nos últimos dias. Na volta da escola, ele deu um jeito de marcar o seu espaço. Com carinha de cachorrinho sem dono, apontou o dedo mindinho da mão esquerda e mostrou um band aid mal colado:


- Mãe, cortei o dedo, ó. 
- Ah, que peninha, filho. Como foi que isso aconteceu?
- Não lembro. 
- Saiu sangue?
- Muito. 
- Deve ter doído muito, pelo visto.
- Demais. Vou ter até que dormir na sua cama hoje.


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