Pegamos o elevador com a vizinha de baixo, uma jovem senhora muito distinta. Depois que ela se despediu, o baixinho-grande, que observara atentamente suas marcas de expressão, concluiu:
- Ela já viveu muito, né, mãe?
Sim, filho.
Rugas são sinal de vida.
E a vida fica ainda mais linda com o seu olhar.