O baixinho-grande acordou no meio da noite incomodado com uma dor esquisita, que não passava nem com cafuné de mãe. Revirou de um lado para o outro e custou a conseguir "pegar o sono" de novo, como ele mesmo diz. O mais impressionante é que, durante a peleja, ele sofreu em silêncio.
- Não quero acordar os irmãos, sussurrou.
Enquanto o acalentava, fiquei observando aquele baixinho brincando de ser grande. E concluí que, de pequeno, ele só tem o tamanho...
Sabe de uma coisa, filho?
Também sofro em silêncio por isso.