O pequeno-grande assitiu de relance à cobertura dos protestos que tomaram conta do país. Quis saber do que se tratava. Pensei em responder que era um momento único, em que a nação finalmente começava a se apropriar do seu poder. Que era chegada a hora de lutar por democracia, exercer a cidadania e construir um Brasil novo. Que eu estava cheia de orgulho daquele monte de filho que não fugiu à luta. Que tudo aquilo era por ele, por mim, por você, por nós. Respirei fundo, olhei bem nos olhos dele e respondi:
- Isso é para você ver que o lugar mais seguro do mundo é a sua casa. E enquanto você estiver aqui, pertinho da mamãe, estará sempre protegido.
Freud explica?
