- É a Júlia, mamãe.
- O que aconteceu?
- A gente estava brincando de jogo da velha no meu caderno. Aí ela fez uma bola do tamanho de um elefante só porque estava perdendo.
- E qual o problema? É só começar de novo.
- É que a página já estava cheia.
- Não precisa ficar triste por causa disso.
- Estou com vontade de arrancar a folha.
- E qual o problema? É só começar de novo.
- É que a página já estava cheia.
- Não precisa ficar triste por causa disso.
- Estou com vontade de arrancar a folha.
- Credo, filho. Por que você não conversa com ela e esclarece tudo?
- Já conversei.
- E aí?
- E aí, nada. Não adiantou.- Ah, então não brinque mais com ela.
Ele ficou ainda mais triste e disse:
- Mas eu gosto tanto dela...
É uma dor que dói no peito, né, filho?
E assim, desde a mais tenra idade, padecemos de amor, por amor e em amor. E, como dizia Mario Quintana, é "tão bom morrer de amor e continuar vivendo".
ResponderExcluirM.
Ah, o amor...
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