Depois do último machucado sangrento, decidi levar os três à Dona Julinha, benzedeira de mão cheia. Curioso, o baixinho quis saber o que aconteceria. Respondi:
- Nada demais, filho, ela só vai rezar vocês.
- Mas por que temos que fazer isso?
- Para vocês ficarem mais quietinhos e pararem de se machucar.
Logo após a benzeção, ainda na casa da Dona Julinha, o baixinho se desequilibrou de um murinho e ralou o joelho. Desapontado, protestou:
- Você não falou que a gente não ia machucar mais?
É que só funciona se a gente ajudar, filho.
Olha que bonitinho que o Tio Chico colocou no facebook da mamãe ao ler esse post:
ResponderExcluir"A fila anda... Na casa da Donal Lilita, com 14, todo dia 'era dia'. Sua vó tinha cadeira 'cativa' na Dona Zumira - a benzedeira do Caiçara. Era também 'sócia' do velho Pronto-Socorro de BH, onde tinha 'plantão quase semanalmente'. Ah! - Sem NUNCA antes de 'arrumar comida' para os demais. Assim, entre 'galhos de arruda' nas orelhas, gessos; 'causos, 'acausos', 'percausos', segue a saga, a sina, rimas e 'rezas' da família SOARES."
Viu só?
Tá no sangue...