Quarta-feira, 8h20, atrasada, chovendo, engarrafamento. E os dois no banco de tras, repetindo, entre tapas:
- Para, Vivi.
- Para, Oão.
- Para, Vivi.
- Para, Oão.
- Para, Vivi.
- Para, Oão.
Quando a minha paciência enfim se esgotou, dei um berro dentro do carro:
- CHEEEEEEEEEEEEGA!
Após um breve instante em silêncio, os dois voltaram a repetir, revezando-se:
- Para, mamãe.
- Para, mamãe.
- Para, mamãe.
- Para, mamãe.
E ficaram assim até chegar à escola.
Eu mereço...