terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das crianças conscientes

Levamos o pequeno à loja de brinquedos. Limitamos o acesso às prateleiras mais caras e o deixamos à vontade. Para a nossa surpresa, ele escolheu o menor e mais barato.
- Pode escolher um maiorzinho, filho.
- Não, mamãe, eu quero esse aqui.
- Mas esse é muito simples.
- É que os outros custam muito dinheirinho.
- Não tem problema, filho, só hoje pode.
- Não precisa, mamãe.
E insistiu no pequenininho. Ficamos com a consciência tão pesada que acabamos mostrando alguns de preço intermediário. Nada. Uma hora depois, já tínhamos circulado por toda a loja e oferecido os mais caros.
Ele foi embora feliz da vida com a sua lembrancinha.

Acho que estou exagerando nesse negócio de mostrar pra ele o valor do dinheirinho.
Ou ele é quem está levando a sério demais esse papo de ser rapazinho consciente.


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