Cheguei em casa na hora do almoço e me deparei com uma briga sem precedentes. Entrei no meio, separei a moçada e perguntei o que de tão importante merecia um arranca rabo daquele.Adivinhe?
Era o último pedaço de brócolis.

Eu fiquei pensando em nossa briga e queria pedir desculpas por isso.
Sábado foi dia de ir ao estádio. Nenhuma novidade para os meninos, que já são veteranos nesses passeios futebolísticos. Mas, para mim, presenciar o batuque da torcida organizada é sempre uma emoção à parte.
Ainda sobre a Audiência com a Mamãe:
No primeiro dia, começamos pelo Vivi, que é quem mais reivindica atenção. Perguntei sobre o que ele queria conversar. Imaginei que fosse desabafar sobre as angústias de ter um sósia andando por aí, das acusações de peraltices que não lhe pertencem, da dificuldade de dividir a mãe com os irmãos, das agruras da escola nova, coisa e tal. Mas, ele me mostrou que a vida é bem menos dura do que parece:
O baixinho-grande tem uma coleguinha com vitiligo e um irmãozinho perguntou o por que de ela ser assim. Achei que era uma boa oportunidade para esclarecer algumas questões ligadas à cor de pele. Entrei na internet e mostrei vários exemplos de negros, brancos, pardos, pessoas com vitiligo, com albinismo e por aí vai. Achei que estava arrasando na inclusão, até ser acordada no meio da noite pelo Vivi, aflito:
Toda noite, os três fazem a seguinte oração antes de dormir: